A PPSA deve concluir até o fim de maio um planejamento estratégico para o crescimento orgânico da empresa para fazer frente aos novos contratos que a empresa, que é a representante da União nos contratos de partilha da produção do pré-sal, está assumindo a gestão. A informação é do presidente da estatal, Eduardo Gerk, que conversou com a epbr após palestrar na Arena Onip, na OTC 2019.
As novas contratações podem acontecer por concurso público ou livre provimento, ou um misto dos dois. “Na Lei que criou a PPSA temos uma previsão de 180 pessoas (trabalhando na empresa), sendo 150 concursadas e outras 30 de livre provimento. Hoje nós só temos 44 pessoas. Esse crescimento já estava lá atrás imaginado”, comentou Gerk, que assumiu o comando da estatal há cerca de um mês, substituindo Ibsen Flores Lima, que comandava a estatal desde novembro de 2016.
A PPSA é responsável por representar a União nos contratos de partilha da produção de petróleo e gás natural no país. Em abril, por exemplo, concluiu conciliação financeira referente à produção de petróleo no campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos, consórcio BM-S-9, liderado pela Petrobras (45%) e os parceiros não operadores Shell (30%) e Repsol Sinopec (25%). Com isso, o consórcio depositou na Conta Única do Tesouro Nacional R$ 108 milhões. O primeiro acordo do tipo, fechado no final de 2018, já havia rendido R$ 847 milhões para a União.
De acordo com um estudo exclusivo elaborado pela PPSA, a produção total dos campos da partilha tem potencial para alcançar 2,088 milhões de barris/dia demandando 19 FPSOs nos próximos dez anos nas 14 áreas contratadas (quatro extensões de campos da concessão