Depois de três licitações a desclassificação da 3R Petroleum, a Petrobras fechou com a PetroRecôncavo a venda por US$ 384,2 milhões de 34 campos terrestres no Polo Riacho da Forquilha, na Bacia Potiguar, no entorno da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O valor da operação é US$ 68 milhões menor do que a fechada com a 3R Petroleum.
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O montante de recursos será pago em duas vezes, sendo U$ 293,9 milhões na data de fechamento, sem considerar os ajustes devidos e US$ 61,5 milhões como earn-out vinculado à aprovação, pela ANP, da extensão do prazo contratual de 10 das 34 concessões objeto da transação.
A operação inclui os campos de Acauã, Asa Branca, Baixa do Algodão, Boa Esperança, Baixa do Juazeiro, Brejinho, Cachoeirinha, Cardeal, Colibri, Fazenda Curral, Fazenda Junco, Fazenda Malaquias, Jaçanã, Janduí, Juazeiro, Lorena, Leste de Poço Xavier, Livramento, Maçarico, Pardal, Patativa, Pajeú, Paturi, Poço Xavier, Riacho da Forquilha, Rio Mossoró, Sabiá, Sabiá Bico de Osso, Sabiá da Mata, Sibite, Três Marias, Trinca Ferro, Upanema e Varginha. São 100% Petrobras, com exceção de Cardeal e Colibri (Partex tem 50% e opera) e Sabiá da Mata e Sabiá Bico-de-Osso (Sonangol tem 30% e opera).
A Petrobras lançou o desinvestimento do projeto do Riacho da Forquilha em agosto de 2017, que entrou em fase vinculante em abril de 2018. Em novembro do ano passado, havia anunciado a venda para a 3R Petroleum.
Os campos produzem hoje cerca de 6 mil barris por dia de petróleo.
Mais onshore
A diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou recentemente a extinção dos contratos de concessão dos campos de Lagoa Branca, Barra do Ipiranga, Rio Barra Seca, Rio Itaúnas Leste, Rio São Mateus Oeste, Mariricu Oeste, Jacupemba e Nativo Oeste, todos em terra e operados pela Petrobras. A decisão foi tomada após pedido da estatal de revisão de uma decisão anterior da diretoria da agência que determinava que a empresa apresentasse planos de desativação das áreas por conta de sua inatividade.