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A indústria mundial de equipamentos submarinos precisa desenvolver soluções que viabilizem a “Internet das Coisas no setor subsea” (Subsea IOT) de forma a aumentar o uso de sensores nos campos offshore e reduzir o custo associado ao uso de cabos elétricos e de comunicação entre os sistemas submarinos. A avaliação é de Isabel Waclawek, uma das chairs do SPE Brazil Subsea Symposium: Unleashing the potential of Subsea 4.0, que acontece em 18 e 19 de junho, na Firjan, no Rio de Janeiro.
“A digitalização deverá ser usada para melhorar o tratamento de dados existentes, ajudando desta forma as operações offshore e contribuindo para uma melhor predição de falhas de equipamentos, visando garantir uma manutenção preditiva e tomadas de decisão de forma mais inteligente e rápida. Enfim, a digitalização contribuirá em uma melhor gestão da integridade de ativos submarinos”, comenta.
O Subsea Symposium vai discutir como a indústria local enxerga o “subsea do futuro”. O evento está dividido em quatro sessões distintas que vão passar pelos desafios que o setor deve enfrentar em digitalização, criatividade, criação de um ecossistema voltado para inovação e a ação cooperada.
Isabel aponta como principais desafios o desenvolvimento de novas arquiteturas para os sistemas submarinos, a qualificação de materiais e equipamentos resistentes à fluidos com alto conteúdo de CO2, a garantia do escoamento de óleos pesados, o desenvolvimento de soluções que viabilizem economicamente a conexão de campos marginais à estruturas de produção existentes em águas profundas através de “long subsea tiebacks”, o aumento da confiabilidade dos sistemas submarinos visando a redução e possível eliminação de intervenções e garantia da integridade dos ativos offshore de acordo com os requisitos regulatórios.
Estará em pauta também a cooperação entre operadoras para o desenvolvimento de soluções tecnológicas de forma colaborativa para vencer os desafios das operações em águas profundas e ultra-profundas.
As discussões do Subsea Symposium acontecem no momento em que as operadoras e a rede de fornecedores subsea começam a preparar os projetos de produção da próxima década. É, definitivamente, o momento para gerar interação e fomentar discussões sobre novos projetos tecnológicos para a região do Pré-Sal, bem como para a revitalização de campos maduros.