Petrobras fará 4D com nodes em Jubarte, na Bacia de Campos

Campanha 4D no campo de Lula acaba de ser prorrogada
Campanha 4D no campo de Lula acaba de ser prorrogada

A Petrobras está licenciando uma campanha para aquisção de dados sísmicos 4D, com nodes, no campo de Jubarte, no Parque das Baleias, na parte capixaba da Bacia de Campos. A campanha, que será proprietária, terá duração de 161 dias.

A tecnologia da sísmica 4D está sendo utilizada para o monitoramento sísmico contínuo dos reservatórios de petróleo. Um projeto pioneiro de monitoramento permanente com 4D é desenvolvido pela Petrobras no próprio campo de Jubarte, com reservatórios tanto no pós-sal como no pré-sal na costa do Espírito Santo. Foi em Jubarte onde o pré-sal teve sua primeira produção comercial.

A Petrobras ainda licencia uma campanha 4D para ser implantada nos campos de Roncador e Albacora, na parte leste da Bacia de Campos, utilizando a tecnologia streamer Narrow Azimuth, com o objetivo de adquirir dados sísmicos proprietários a partir de fevereiro de 2018.

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou recentemente a minuta do acordo que encerra a disputa com a Petrobras por participações especiais na área do Parque das Baleias, com a unificação de todos os campos, que passam a se chamar Novo Campo de Jubarte. A Petrobras pagará R$ 3,6 bilhões pelo acordo, sendo R$ 1,5 bilhão à vista e o restante parcelado em 42 meses.

Veja os principais pontos do acordo:

1) O novo contorno do Campo de Jubarte – que passa a ser denominado “Novo Campo de Jubarte” – será formado pelas áreas de Jubarte, Baleia Azul, Baleia Franca, partes de Cachalote e Pirambu, além de pequenas parcelas, devido a ajustes locais, de Caxaréu e Mangangá;

2) As partes chegaram a um acordo sobre a data-base do pagamento de diferenças de participação especial (PE) sobre a produção do novo Campo de Jubarte e demais áreas de desenvolvimento do Parque das Baleias como sendo o 4º trimestre de 2016;

3) À luz dos novos investimentos a serem realizados, a ANP aprovou a prorrogação da fase de produção do Novo Campo de Jubarte por 27 anos, para 2056 (inicialmente, se encerraria em 2029), condicionada a assinatura do referido acordo; e

4) As diferenças de participação especial para fins de pagamento ficam aproximadamente em R$ 3,6 bilhões, tendo um pagamento à vista na ordem de R$ 1,5 bilhão, ficando o restante parcelado em 42 meses. E, sobre a apuração prospectiva da PE, para os próximos 20 anos, estima-se (com base em curva de produção prevista, preço do óleo e câmbio atuais, investimentos e custos operacionais) uma previsão de arrecadação de aproximadamente R$ 25,8 bilhões de PE em valores nominais (ordem de R$ 18,6 bilhões trazidos ao valor presente à taxa de desconto de 10% a.a).