PGS Offshore programa nova aquisição de dados sísmicos em Sergipe

PGS Offshore programa nova aquisição de dados sísmicos em Sergipe


A PGS Offshore pretende iniciar em setembro uma campanha para aquisição de dados sísmicos 3D em uma área de 8.536,00 km2 na Bacia de Sergipe-Alagoas. A campanha acontecerá em águas com profundidade superior a 1200 metros, a 37 km de distância da costa.

De acordo com dados enviados ao Ibama para o licenciamento ambiental do projeto, a campanha deve durar 90 dias. . A empresa deve fazer a logística da operação nos portos de Maceió/AL, Barra dos Coqueiros/SE e Salvador/BA, onde serão realizadas também as atividades de abastecimento, troca de tripulação, transferência dos resíduos gerados, etc.

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Essa é a segunda campanha que a PGS licencia na região. Em junho do ano passado, a empresa recebeu do Ibama licença ambiental para realizar campanha para aquisição de dados sísmicos 3D em águas profundas de Sergipe. A licença é válida até 30 de abril de 2019 e prevê a utilização da embarcação sísmica Ramform Tethys. A campanha vai cobrir a área dos blocos SEAL-M-351 e SEAL-M-428, arrematados pela Enauta, novo nome da QGEP, na 13a rodada da ANP, realizada em 2015. Serão adquiridos 4,2 mil km2 de dados.

Projetos em águas profundas de Sergipe devem são a nova fronteira exploratória do país. No mês passado, a ExxonMobil iniciou o licenciamento de 11 poços exploratórios em áreas das 13a, 14a e 15a rodadas de licitação da ANP, quando a empresa adquiriu a operação dos blocos SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-M-430, SEAL-M-501, SEAL-M-503, SEAL-M-573. O poço mais perto da costa está a 67 km da cidade de Brejo Grande, em Sergipe.

Alguns dias antes, a Petrobras recebeu licença do Ibama para instalar navio-plataforma para testar a descoberta de Farfan, na área do blocos exploratório BM-SEAL-11, em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. A licença é válida até 31 de julho de 2019 e a empresa precisa informar o término das atividades de instalação da unidade num prazo máximo de 5 dias.

A Petrobras pretendia iniciar em setembro do ano passado a produção, a partir de um Teste de Longa Duração (TLD), da descoberta de Farfan. O TLD será realizado pelo navio-plataforma BW Cidade de São Vicente e vai durar seis meses.

A Petrobras vai instalar um gasoduto de 128 km de extensão para escoar a produção de gás natural dos projetos de produção dos reservatórios de Farfan, Barra e Muriú, na área dos blocos exploratórios BM-SEAL-10 e BM- SEAL-11, em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. A produção do módulo 1 da região será feita a partir de um FPSO com primeiro óleo previsto para outubro de 2023.

O projeto atual prevê que a produção do campo será feita por um FPSO com capacidade de 100 mil barris por dia e 8,5 milhões de m³ por dia de gás natural interligado a 15 poços, sendo cinco produtores de óleo, quatro injetores de água conversíveis a injetores de gás, três injetores de água e três produtores de gás. O óleo será escoado por offloading.