31 empresas de exploração e produção que podem perder recursos do fundo soberano da Noruega

O governo da Noruega está propondo a exclusão de empresas de exploração e produção de petróleo do Fundo de Pensão Global da Noruega para reduzir o risco agregado do preço do petróleo na economia norueguesa. A decisão é motivada por estratégica econômica e não ambiental, mas pode representar a saída do mercado de um investidor com mais de US$ 1 trilhão para empresas que investem em energias fósseis.

“O objetivo é reduzir a vulnerabilidade da nossa riqueza comum a um declínio permanente do preço do petróleo. Por isso, é preciso vender empresas que exploram e produzem petróleo e gás, em vez de vender um setor de energia amplamente diversificado, diz o ministro das Finanças da Noruega, Siv Jensen.

As empresas de exploração e produção serão gradualmente eliminadas do Fundo no longo prazo. Os planos serão preparados em consulta com o Banco Central da Noruega.

O governo da Noruega continuará apostando em energia, sobretudo em energias renováveis. Acredita ainda que a transição energética será boa fonte de investimentos nos próximos anos, fazendo com que empresas de energia fósseis migrem para o novo mercado.

“Prevê-se que quase todo o crescimento das energias renováveis ​​listadas na próxima década será impulsionado por empresas que não têm energia renovável como seu principal negócio. O fundo deve participar desse crescimento, diz o ministro das Finanças.

O governo alertou, contudo, que não pretende vender ações da Participação Financeira Direta do Estado (SDFI) ou as ações da Equinor para reduzir o risco do preço do petróleo do estado.

Veja abaixo as 31 empresas que têm participação do Fundo de Pensão Global da Noruega: