O Senado é composto por 81 senadores, três de cada Unidade da Federação. Em 2018, foram eleitos dois deles. Das 54 cadeiras que estiveram em disputa, 46 serão ocupadas por novos políticos, novos nomes, uma renovação histórica, de mais de 85%.
A posse dos senadores eleitos acontecerá em reunião do Senado marcada para esta sexta-feira, 1º de fevereiro, às 15h. Como explicou o secretário-geral da Mesa do Senado, Luís Fernando Bandeira, a cerimônia é uma reunião relativamente rápida, já que os parlamentares não ocuparão a tribuna para fazer uso da palavra.
[adrotate group=”7″]
— A posse não tem discurso, exceto talvez o presidente que pode fazer um pronunciamento, mas curto. Depois, ele chama nominalmente os senadores para que façam o seu juramento, um a um, e depois declará-los empossados.
A posse é conjunta, mas o juramento é individual, informou Bandeira. A chamada dos senadores eleitos vai ser feita por ordem de criação dos estados, começando com a Bahia e terminando com o Amapá. O primeiro pronuncia o juramento na íntegra e, em seguida, os demais, ao serem chamados, dizem “assim o prometo”.
Os trabalhos serão presididos pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), pois, de acordo com o Regimento Interno, é o único membro da Mesa do Senado da legislatura anterior que permanece com mandato. Se o senador Alcolumbre não puder comparecer por algum motivo, observou Bandeira, o Regimento prevê que a posse será presidida pelo senador mais idoso, no caso o senador José Maranhão (MDB-PB), que tem 85 anos.
Somente depois de empossados os senadores é que a Casa pode realizar a segunda reunião do dia, dessa vez para escolha do presidente da Casa.
[adrotate group=”7″]
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)