Leilões de petróleo programados para outubro e novembro

16a rodada de licitações e 6o leilão do pré-sal são as primeiras concorrências que serão feitas no governo Bolsonaro

Rio de Janeiro - Coletiva de imprensa com o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, no escritório central da Agência. Décio Oddone faz um balanço das ações da Agência no primeiro semestre de 2017 e fala sobre as próximas rodadas de licitações. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Coletiva de imprensa com o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, no escritório central da Agência. Décio Oddone faz um balanço das ações da Agência no primeiro semestre de 2017 e fala sobre as próximas rodadas de licitações. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A ANP agendou para outubro e novembro a realização da 16a rodada e 6o leilão do pré-sal, respectivamente. A informação é do diretor-geral da agência, Décio Oddone, que participou nesta sexta-feira (11/1) de café da manhã com jornalistas no Rio de Janeiro.

A 16a rodada vai ofertar 42 blocos exploratórios offshore nas bacias de Pernambuco-Paraíba (setor SPEPB-AP3), Jacuípe (setor SJA-AUP), Camamu-Almada (setor SCAL-AUP), Campos (águas ultraprofundas fora do polígono do Pré-sal nos setores SC-AP4, SC-AUP3 e SC-AUP4) e Santos (setor SS-AUP5). É uma  área total em oferta de 29.911,62 km².

O 6o leilão do pré-sal vai ofertar as áreas de Aram, Cruzeiro do Sul (antigo Sudeste de Lula, Sul e Sudoeste de Júpiter), Bumerangue e os blocos de Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, recentemente incluídos pela diretoria da ANP na concorrência. A Petrobras tem direito de preferência sobre todas as áreas ofertadas no regime de partilha da produção.

Oddone informou ainda que a Petrobras solicitou à ANP  mais prazo  para desinvestir em terra e em águas rasas. A agência deu prazo até junho deste ano para a empresa vender ou devolver as áreas que não pretende voltar a aplicar recursos. A Petrobras já informou à agência quantos dos  254 campos terrestres e em águas rasas da Rodada Zero pretende continuar operando. O diretor-geral da agência mantém sigilo sobre o número de áreas, que englobam os campos que estão nos projetos Topázio e Ártico.