A Petrobras iniciou licenciamento de uma campanha de perfuração para 11 poços na áreas dos blocos exploratórios BM-J-4 (J-M-3, J-M-5, J-M-63, J-M-115 e J-M-165) e BM-J-5 (J-M-59 e J-M-61), águas profundas da Bacia de Jequitinhonha. As áreas foram arrematadadas pela empresa, respectivamente, na 5a e 6a rodadas de licitações da ANP.
A base de apoio marítima prevista é o porto de Ilhéus e a base de apoio aérea é aeroporto de Ilhéus/BA. Alternativamente, pode ser utilizado o aeroporto de Salvador.
Esta não é a única campanha para perfuração de poços no offshore da Bahia que a Petrobras está licenciando. Em setembro, a Petrobras iniciou o licenciamento no Ibama de quatro novos poços de produção para o campo de Manati, em águas rasas da Bacia de Camamu, no litoral da Bahia. Batizado como projeto “BA3340 – Complementação da malha de drenagem do Campo de Manati”, a estratégia pretende aumentar a produção do campo de Manati em 1,4 milhão de m³ de gás natural por dia.
O licenciamento de perfuração de poços fora do eixo Campos e Santos não tem sido tarefa fácil. A própria Petrobras está há uma década tentando licenciar poços para a revitalização de campos em águas rasas em Sergipe e o projeto não andou.
Na Foz do Amazonas, o Ibama indeferiu a licença ambiental para a atividade de perfuração da Total nos blocos FZA-M-57, 86, 88, 125 e 127. O órgão afirmou que a decisão se deu por “um conjunto de problemas técnicos identificados ao longo do processo de licenciamento”.