O governo Jair Bolsonaro pode levar ao mercado a oferta de 47 blocos exploratórios offshore em seu primeiro ano. São 42 blocos indicados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a 16a rodada de áreas de concessão e cinco blocos para o 6o leilão do pré-sal, ambos previstos para 2019.
Na 16a rodada a ANP continuará apostando na oferta de áreas sob o regime de concessão em águas ultraprofundas nas bacias de Campos e Santos, onde conseguiu bônus recordes nos últimos dois leilões. Serão 30 blocos ofertados nas duas bacias, sendo 17 na Bacia de Campos e 13, na Bacia de Santos.
As áreas da 16a rodada ainda precisam ser ratificadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O Conselho tem uma próxima reunião prevista para o começo de dezembro.
É nessa região também onde a ANP vai ofertar cinco novas áreas exploratórias no 6o leilão do pré-sal. A concorrência deve ofertar as áreas da Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Norte de Brava e Sudoeste de Sagitário. As duas últimas áreas são unitizáveis e entraram recentemente no leilão por decisão da diretoria da ANP.
Ainda sobre 16a rodada
A ANP também pretende ofertar áreas fora do eixo Campos e Santos no leilão de concessões do próximo ano. O planejamento da agência pretende disponibilizar cinco blocos exploratórios na Bacia de Pernambuco-Paraíba, uma bacia de nova fronteira onde até o momento não existe descoberta comprovada.
Também está prevista a oferta de sete áreas exploratórias na bacias de Camamu-Almada e Jacuípe, no offshore da Bahia. São quatro blocos exploratórios em Camamu-Almada e outros três em Jacuípe. A primeira bacia possui descoberta de gás natural em produção no campo de Manati, operado pela Petrobras.