A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 23,677 bilhões nos 9M-2018, o melhor resultado desde 2011 e um crescimento de 371% comparado aos 9M-2017. Impactaram positivamente o resultado as maiores margens nas vendas de derivados no Brasil e nas exportações, ambas impulsionadas pelo aumento do Brent e pela depreciação do real.

O aumento nas vendas de diesel, com expansão de market-share, e queda nas despesas gerais e administrativas e redução das despesas com juros devido ao decréscimo do endividamento também influenciaram positivamente o resultado.

Produção
A produção média de petróleo diminuiu, ficando em 2 milhões de barris de petróleo por dia. Impactaram os  desinvestimentos realizados nos campos de Lapa e Roncador, o término do sistema antecipado de produção no campo de Itapu, na Bacia de Santos, e o declínio natural da produção que foram parcialmente compensados pela entrada em produção do FPSO Cidade de Campos dos Goytacazes, no Campo de Tartaruga Verde, e da P-74, no Campo de Búzios.

Novo conselheiro
Artemio Bertholini foi indicado para o cargo de Conselheiro de Administração da BR Distribuidora, para complementação de mandato de José Soledade Santos até 20 de Abril de 2020. Bertholini graduou-se em Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); é mestre em Ciências Contábeis e Finanças na PUC-SP; PhD in Business Administration na Florida Christian University (FCU) e atua como membro de diversos Comitês de Auditoria e Conselhos Fiscais de companhias abertas.

BR Distribuidora lucra
A BR Distribuidora anunciou lucro líquido no 3T18 de R$1,078 bilhão ante R$263 milhões no 2T18 e R$394 milhões no 3T17. Impactaram positivamente a quitação do passivo fiscal com o Estado de Mato Grosso (R$645 milhões) e o recebimento de R$463 milhões da Eletrobras com efeito de R$ 294 milhões no lucro líquido.

Acontece

Planalto: O presidente Michel Temer se reúne nesta terça-feira com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, para fazer com o governador de Rondônia, Daniel Pereira, e o senador Valdir Raupp (MDB/RO) um encontro de contas entre estado e União no caso da Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), recentemente arrematada pela Energisa em leilão de privatização.
Fazenda: O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, recebe nesta terça o governador reeleito de Alagoas, Renan Filho. Mês passado, depois de encontro com Moreira Franco, o governador disse  que um acordo para a privatização da Companhia Energética de Alagoas (Ceal) depende do ressarcimento de débitos da União com o estado. A Ceal, que pertencia ao estado e foi federalizada e assumida pela Eletrobras em 1998, está entre as distribuidoras que a Eletrobras quer vender. Entretanto, a pedido do governo de Alagoas, uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),Ricardo Lewandowski, suspendeu a privatização da Ceal.

Ainda na Fazenda: Claudio Salles, do Instituto Acende Brasil, se encontra com a secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, e o assessor Paulo Gabardo para discutir assuntos econômicos.

Casa Civil: O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, recebe o deputado Julio Lopes (PP/RJ). Lopes é um dos articuladores do projeto do Dutogás. Tem defendido também o aumento do preço do gás das usinas do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT) e o reajuste da tarifa de Angra 3 para a retomada das obras da usina.

Bom dia. 

A terça-feira é de retomada dos trabalhos legislativos e pode render muitas emoções para o setor de energia. 

Na Câmara haverá discussão sobre a venda direta de etanol. No Senado, tem Dutogás ou Brasduto, GSF, PPT e – quem sabe? – cessão onerosa. 

Fiquem com a gente! 
Felipe (@exploração)

epbr leu

Negociar será desafio de equipe de transição de Bolsonaro, dizem especialistas
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, levará para trabalhar ao seu lado em Brasília economistas em que confia e conhece há décadas, como Roberto Castello Branco e Carlos Von Doellinger. Castello Branco é cotado para assumir a presidência da Petrobras. folha

Braskem reduz preço de resinas
Após uma série de aumentos anunciados em 2018, a Braskem, maior fabricante de resinas termoplásticas das Américas, reduziu entre 5% e 10% os preços do polietileno (PE) e do polipropileno (PP) para novembro, de acordo com fontes do setor. valor

Três grupos disputam complexo eólico da Renova avaliado em R$ 700 milhões
Projeto Alto Sertão III, no interior da Bahia, atraiu o interesse de companhias como AES Tietê, Aliança Energia (joint venture entre Cemig e Vale) e Rio Energy; além da venda total do ativo, entrada de novo sócio também é avaliada. estadão

Rio Energy aposta em projetos eólicos ‘híbridos’
A Rio Energy, veículo de investimento em geração renovável no Brasil da gestora americana Denham Capital, aposta em projetos de geração de energia que combinem contratos no mercado livre e no mercado regulado (das distribuidoras) para crescer no país. valor

Retomada de Angra 3 atrai cinco grupos e consórcios estrangeiros
Cinco empresas e consórcios estrangeiros estão interessados em formar parceria com a Eletronuclear para investir na retomada da construção da usina nuclear de Angra 3, no litoral sul do Rio de Janeiro, apurou o Valor com fontes próximas do negócio. Além das três concorrentes que estavam mais ativas no processo, a russa Rosatom, o consórcio franco-nipônico EDF / Mitsubishi Heavy Industries (MHI) e a chinesa CNNC, outras duas companhias figuram entre os potenciais interessados. São elas a também chinesa SNPTC (controlada pela SPIC) e a sul-coreana Kepco. valor

Despacho sem mérito, uma conta de R$ 4 bilhões
O setor elétrico, infelizmente, não para de dar más notícias. No apagar das luzes da atual gestão do Ministério das Minas e Energia (MME), estuda-se, por meio de duas consultas públicas, reativar diversas termelétricas cujo custo de geração pode atingir R$ 965,77 por Megawatt/hora (MWh). valor

Fique de olho! 

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