A Equinor pretende inciar em junho de 2019 uma aquisição de dados sísmicos 3D com nodes na área dos blocos exploratórios BM-S-8, onde está a descoberta de Carcará, e Norte de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos. A campanha, que será proprietária, tem duração estimada de 180 dias e prevê a utilização de quatro embarcações, uma embarcação fonte (sísmica), uma embarcação de lançamento e recolhimento de nodes, uma embarcação assistente e uma embarcação de apoio. Serão adquiridos dados em uma área de 2.232 km2.
O pedido de licenciamento ambiental foi protocolado nesta sexta-feira no Ibama. No começo do mês, o órgão ambiental retificou a licença de perfuração emitida para a Equinor perfurar poços exploratórios no projeto de Carcará, e ampliou a licença para a perfuração de até cinco poços exploratórios e um teste de formação na área de Norte de Carcará, arrematada pela petroleira no 2o leilão do pré-sal, realizado em outubro do ano passado.
Com a retificação da licença, a empresa fica liberada para perfurar até 12 poços exploratórios na região do projeto de Carcará pelo prazo de quatro anos. A empresa tem prazo de 15 dias para apresentar o cronograma atualizado de perfuração de poços na região.
Em janeiro, a Equinor recebeu do Ibama licença ambiental para a perfuração de até sete poços na área do bloco exploratório BM-S-8. A licença também autorizava a realização de um teste de formação de curta duração em poço já existente. Em junho, A empresa iniciou o licenciamento ambiental de mais cinco poços na área de Norte de Carcará. A empresa está licenciou também a realização de um teste de formação de curta duração no projeto.
A empresa norueguesa comprou em 2016 a participação da Petrobras no projeto. Em outubro de 2017, logo após arrematar o bloco Norte de Carcará, o consórcio formado entre Statoil, ExxonMobil e Galp informou a reorganização uma nova reorganização societária no projeto.
A Equinor, que adquiriu a participação de 66% da Petrobras no BM-S-8 por US$ 2,5 bilhões, vendeu para a ExxonMobil metade dessa parcela por US$ 1,3 bilhão. Além disso, acertou a venda de 3,5% e 3%, respectivamente, da parcela de 10% que comprou da Queiroz Galvão E&P na área para a ExxonMobil e Galp, operação que movimentou mais US$ 250 milhões.