A PGS pretende iniciar em dezembro de 2019 uma campanha para aquisição de dados sísmicos 3D para cobrir parte das áreas que serão ofertadas na bacia na 16a rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), prevista para acontecer no segundo semestre do próximo ano. A campanha será feita um polígono com 53.211,00 km2.
A PGS trabalha com a possibilidade de usar os portos do Rio de Janeiro, de Santos e Itajaí para logística e as atividades de abastecimento, troca de tripulação, transferência dos resíduos gerados, etc. A atividade terá a duração de aproximadamente 180 dias.
Os trabalhos para a 16a rodada foram iniciados em dezembro do ano passado, quando a Spectrum iniciou uma campanha para aquisição de 47 mil km de dados sísmicos 2D na Bacia de Santos em setores que serão ofertados no leilão. Os dados serão processados pela empresa em Houston e estarão disponíveis para compra a partir do terceiro trimestre de 2018. A campanha foi realizada em parceria com a BOG Marine.
Em março, a TGS iniciou o licenciamento para a aquisição de 9.568 km de dados sísmicos 3D na parte da Bacia de Campos que será licitada no leilão. A empresa, que não possui embarcação própria, ainda vai definir o barco que será utilizado na aquisição, que tem previsão para ser iniciada em julho e durar 210 dias.
A área da campanha está localizada em profundidades superiores a 2.750 m, tendo a cidade de Arraial do Cabo, no região dos Lagos do Rio de Janeiro, o ponto mais próximo da costa, com 150 km de distância. O porto do Rio de Janeiro será utilizado como base logística offshore para toda a campanha.
A 16a rodada da ANP vai ofertar áreas offshore nas bacias de Camamu-Almada (setores SCAL-AP1 e AP2) e Jacuípe (setor SJA-AP) e de águas ultraprofundas fora do polígono do pré-sal das bacias de Campos (setor SC-AP4) e de Santos (setor SS-AUP5).