A Agência Nacional do Petróleo (ANP) tem programada para 2020 a realização de três leilões de áreas exploratórias de petróleo. As concorrências, ainda sem data definidas, devem acontecer no segundo semestre do ano e colocar em oferta 871 blocos exploratórios, a maior parte em áreas na oferta permanente.
A agência realiza no próximo dia 5 audiência pública para receber contribuições para a inclusão no edital do leilão de mais de 174 áreas – sendo 173 blocos exploratórios e uma área com acumulação marginal – na oferta permanente, que passará a contar com 740 blocos exploratórios.
Principal caminho para aquisição de áreas exploratórias terrestres no país, o novo ciclo da oferta permanente casado com o desinvestimento da Petrobras nas áreas maduras terrestres são consideradas pelas autoridades como os principais movimentos para a revitalização da produção terrestre no país.
A 17a rodada de licitações da ANP vai ofertar 128 blocos exploratórios nas bacias de Pará-Maranhão (setor SPAMA-AUP1), Potiguar (setores SPOT-AP2 e SPOT-AUP2), Pelotas (setores SP-AP1, SP-AR1 e SP-AUP1), Campos (setores SC-AUP2, SC-AP3 e SC-AP1) e Santos (setores SS-AUP5, SS-AP4 e SS-AUP4). O leilão já foi aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que decidiu montar um Grupo de Trabalho para discutir a inclusão de áreas além da 200 milhas náuticas na concorrência.
Ainda sem aprovação do CNPE, já que não entrou em pauta da reunião ordinária realizada em dezembro, a 7a rodada do pré-sal tem programada a oferta das áreas de Esmeralda e Ágata, na Bacia de Santos, e Água Marinha, na Bacia de Campos.
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