Estoques americanos

Estoques de petróleo nos EUA sobem 1,448 milhão de barris, mostra DoE

Gasolina e destilados caíram acima do projetado, enquanto produção diária de petróleo avança para 13,575 milhões de barris, segundo o DoE

Tanques de armazenamento de combustíveis em terminal marítimo (Foto Dariusz Kopestynski/Pixabay)
Tanques de armazenamento de combustíveis em terminal marítimo (Foto Dariusz Kopestynski/Pixabay)

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram alta de 1,448 milhão de barris, a 435,223 milhões de barris na semana passada, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam alta de 1,2 milhão de barris.

Os estoques de gasolina tiveram queda de 5,737 milhões de barris a 241,101 milhões de barris, enquanto a projeção era de queda de 1,1 milhão barris.

Já os de destilados recuaram 1,559 milhão de barris, a 117,595 milhões de barris, quando a previsão era de recuo de 300 mil barris.

A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu de 85,9% para 86,5%, acima da previsão de leve alta a 86,3%.

Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing tiveram queda de 1,228 milhão de barris, a 24,469 milhões de barris. A produção média diária de petróleo subiu a 13,575 milhões de barris na semana.

Queda nos estoques americanos de gasolina impulsiona Brent

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta de 2% nesta quarta-feira (12/3), impulsionados pela forte queda nos estoques de gasolina nos EUA e pelo índice de preços ao consumidor (CPI) abaixo do esperado. O Brent para maio subiu para US$ 70,95 o barril, enquanto o WTI para abril atingiu US$ 67,68.

A queda de 5,7 milhões de barris do derivado líquido, contra a retirada esperada de 1,1 milhão, aponta para uma demanda robusta e ajudou a sustentar os preços do barril.

“A gasolina é a estrela do show hoje e está arrastando o resto do barril para o passeio depois de um desempenho inferior por semanas”, diz Robert Yawger, da Mizuho.

O mercado também reagiu aos preços ao consumidor americano de fevereiro, que subiu 0,2% ante janeiro, abaixo da projeção de 0,3%. Enquanto isso, os investidores monitoram os planos da Opep+ para aumentar a produção e as tensões geopolíticas envolvendo Ucrânia e Rússia.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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