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Produção de petróleo vai crescer menos em 2024, diz S&P Global
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Líbia declara força maior em campo de petróleo fechado por protestos
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Petrobras faz auditoria para investigar venda da Rlam
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Empresa anuncia fusão nuclear sustentada para 2024
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A produção de óleo e gás deve continuar aumentando em 2024 no Brasil, mas em ritmo menor que no ano passado, projeta a consultoria S&P Global.
– O crescimento da produção será impulsionado por dois novos FPSOs no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos:
- O FPSO Sepetiba entrou em operação no último dia de 2023, com capacidade para produzir até 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
- O FPSO Marechal Duque de Caxias deve começar a produzir este ano, com a mesma capacidade.
– Mero produz atualmente cerca de 230 mil barris de óleo por dia e 15 milhões de m3 de gás.
- É um campo unitizado, operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%).
– O Plano Estratégico da Petrobras previa originalmente, mais duas novas unidades de produção este ano. Uma em Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, e outra Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos.
- Na última revisão do plano, no entanto, o FPSO Almirante Tamandaré, em Búzios 7, e o FPSO Maria Quitéria, Parque das Baleias, tiveram o início da produção adiado para para 2025.
- A Equinor também adiou, de 2024 para 2025, a previsão de início da produção no campo de Bacalhau, no pré-sal da Bacia de Santos.
– Em 2023, a produção média de óleo e gás foi de 4,285 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), nos dez primeiros meses, segundo a ANP.
– Foi um aumento de 2,2% em relação a 2022, impulsionado por quatro FPSOs:
- Anita Garibaldi e Anna Nery, nos campos maduros de Marlim, Voador e Brava, na Bacia de Campos;
- Almirante Barroso, em Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos; e
- P-71, em Itapu, também em Santos, que foi instalado em 2002, mas atingiu a produção máxima em novembro de 2023.
Força maior na Líbia. A Companhia Nacional Líbia de Petróleo (NOC) declarou estado de força maior no campo de Sharara no sul da Líbia, que teve a produção interrompida por protestos na quinta-feira (4/1).
– A medida é uma manobra legal que isenta a entidade de responsabilidade quando for incapaz de cumprir contratos por razões alheias ao seu controle.
- Sharara é o maior campo de petróleo do país, com produção de 300 mil barris por dia.
– Esse é um dos fatores pressionando o preço do petróleo, que fechou em alta na última semana, em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio, incluindo ataques terroristas no Irã e a guerra Israel x Hamas.
- Também não há uma solução em vista para os ataques a navios de carga no Mar Vermelho, que encarecem o valor do frete e aumentam ainda mais a temperatura da região.
TAG e TBG fecham mais contratos. Oito distribuidoras estaduais de gás natural canalizado assinaram contratos para 2024 com a Transportadora Associada de Gás (TAG) e com a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), no novo processo simplificado de oferta de capacidade dos gasodutos.
– Em 2023, apenas Bahiagás (BA), Cegás (CE) e Sulgás (RS) contrataram serviços anuais de transporte.
- Agora, entram na lista a MSGás (MS), na malha da TBG, e Copergás (PE), ES Gás (ES), Potigás (RN) e Sergas (SE), na rede da TAG.
- Até 2022, as distribuidoras, em geral, não contratavam capacidade diretamente com as transportadoras. Isso era feito pela Petrobras.
Venda da Rlam investigada. A Petrobras conduz uma investigação interna para avaliar as condições da venda da Refinaria de Mataripe (BA) para a Acelen em 2021, durante o governo Bolsonaro.
– A auditoria foi anunciada pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, após a Controladoria-Geral da União (CGU) indicar que a operação foi abaixo do preço de mercado.
– Rebatizado de Refinaria de Mataripe, o empreendimento foi vendido por US$ 1,65 bilhão (R$ 8,08 bilhões pelo câmbio atual) ao fundo Mubadala Capital, que pertence à família real dos Emirados Árabes Unidos.
Chinesas investem em lítio de Minas Gerais. A Chengxin Lithium Group e a Yahua Industrial Group garantiram aporte de US$ 50 milhões para a Atlas Lithium explorar lítio no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
– Com isso, a primeira etapa do projeto de produção de lítio da companhia no estado está totalmente financiada.
- A planta está prevista para operar em abril, com a meta de produzir até 150 mil toneladas por ano de concentrado de espodumênio para bateria, sendo 120 mil toneladas já contratadas neste acordo com a Chengxin e a Yahua.
Fusão nuclear em 2024. A empresa norte-americana Helion, considerada uma das líderes na corrida para desenvolver uma usina de fusão nuclear comercial, disse que planeja produzir eletricidade a partir de seu reator protótipo Polaris em meados deste ano.
– Isso significa que a empresa está pronta para demonstrar que pode gerar uma reação de fusão sustentada, em que a energia gerada seria maior do que a necessária para criar a reação. É algo tentado há anos sem sucesso por diversas empresas, universidades e instituições.
- A companhia assinou, inclusive, um contrato de compra e venda de energia com a Microsoft para fornecer eletricidade para seu campus e datacenters em Washington a partir de 2028.
Maior usina solar será ampliada. A Elera Renováveis vai ampliar a capacidade instalada do maior complexo solar fotovoltaico do Brasil, Janaúba, inaugurado em julho em Minas Gerais.
– A empresa do grupo Brookfield vai investir R$ 1,2 bilhão para construir mais 422 MWp no empreendimento, que passará de 1,2 GWp para 1,6 GWp de potência.
- As obras estão previstas para iniciar em janeiro de 2024 e a expectativa de conclusão é para o primeiro trimestre de 2025.
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