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Maduro negocia venda de energia e dívida com Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira defendeu a integração energética na América Latina, citando Venezuela e Argentina

Presidente venezuelano Nicolás Maduro negocia venda de energia e dívida com Brasil. Na imagem: Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião privada com o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, em Brasília/DF (Fotos: Ricardo Stuckert/PR)
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião privada com o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, em Brasília/DF (Fotos: Ricardo Stuckert/PR)

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Você vai ver aqui: Maduro negocia venda de energia para Roraima; e Haddad, renegocia a dívida do país. Governo defende integração energética entre vizinhos.

Os preços estão em queda: combustíveis, petróleo e, ao que tudo indica, a tempestade perfeita no efeito global passou.

Petrobras desmobiliza no Amapá. Sonda vai para o Sudeste nos próximos dias; e companhia segue com os planos de licenciar a exploração na Bacia da Foz do Amazonas

No Brasil pela primeira vez em 8 anos, Nicolás Maduro negocia a volta da venda de energia para o Brasil. A Venezuela foi fonte de suprimento de Roraima até 2019, único estado ainda isolado do sistema interligado de transmissão de energia.

– Crises que levaram à degradação da infraestrutura do país, seguido no rompimento de relações durante o governo Bolsonaro, interromperam o suprimento feito por meio de linhas de transmissão que interligam a hidrelétrica de Guri ao Brasil.

“Nós queremos recuperar a nossa relação energética com a Venezuela”, disse Lula. “Não se justifica Roraima ser o único estado fora da matriz energética brasileira, funcionando na base da termelétrica, muito mais cara [e] poluente”.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira defendeu a integração energética na América Latina, citando Venezuela e Argentina (Poder 360).

– “Por que não haver, nas grande potencialidades energéticas, seja de gás, petróleo ou de energia elétrica, [cooperação] com a Argentina, com a Venezuela e com outros países vizinhos?”

– Reforçou, contudo, que a importação não exclui a necessidade de construção do Linhão de Tucuruí, que tem início das obras previsto agora para julho. Projeto da Transnorte (Eletronorte e Alupar).

Fernando Haddad, por sua vez, anunciou que o papel da Fazenda será consolidar a dívida com a Venezuela. “A partir dessa consolidação dos números, reprogramar o pagamento”. Valor é estimado em US$ 1 bilhão, 80% com o BNDES (O Globo)

– Essa comissão com a Fazenda brasileira vai restabelecer condições de pagamento e a “verdade” sobre a dívida, disse Maduro, ao deixar o Palácio do Itamaraty.

Lula reúne uma cúpula com diversos líderes sul-americanos nesta terça (30/5), sob críticas de leniência com o regime venezuelano.

– Agora em maio, completa um ano desde o início da liberação da Casa Branca para a Chevron ampliar a produção na Venezuela, em uma decisão dos EUA para aumentar a segurança do suprimento de óleo.

Os preços da gasolina caíram 3,7%, para R$ 5,26 por litro, na semana encerrada em 27 de maio, segundo dados da ANP. O etanol hidratado recuou 3,8%, para R$ 3,84 no período. É a terceira semana consecutiva de queda nos preços dos combustíveis.

– O etanol é competitivo apenas no Mato Grosso, considerando a paridade de 70%, segundo levantamento do Novacana.

Queda após redução de preços da Petrobras e às vésperas da mudança na tributação: o ICMS passará a ser fixo por quantidade vendida (R$ 1,22 por litro) e vai ficar mais caro em dez estados.

— Levantamento da Leggio Consultoria indica que o aumento será de 5,2% mais caro em regiões incluindo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Goiás, Amapá e Santa Catarina. Cita que em Alagoas, no Amazonas e no Piauí, é possível uma redução do preço final da gasolina.

Os preços do petróleo também estão em queda no início desta semana. Brent abriu em com recuo de 1,40%, para US$ 76,02 por barril (Investing.com)

Tempestade passou. A invasão da Ucrânia pela Rússia, que fez disparar os preços do petróleo e dos combustíveis em meados de 2022, perdeu seus efeitos no mercado de combustíveis, com as margens de refino voltando às tendências de longo prazo, de acordo com a análise da Wood Mackenzie.

– A expectativa é de margens abaixo das médias em 2024 e que a “lucratividade do refino será muito menor nos próximos trimestres”: Margens de refino retornam aos patamares pré-guerra.

Consórcio no mercado de GLP. A criação de um consórcio entre a Supergasbras e a Ultragaz para o compartilhamento de ativos operacionais de gás liquefeito de petróleo (GLP) será objeto de debate nesta terça-feira (30/5), na Comissão de Minas e Energia da Câmara.

– A operação é alvo de questionamento por parte da concorrência no Cade e de preocupação do MME. Veja o que está em discussão: Como a parceria entre Ultragaz e Supergasbras pode afetar o mercado de GLP.

Acelen vs Petrobras. Também no Cade, a Acelen afirma que sem as mesmas condições de preço e entrega de óleo que a Petrobras pratica para suas próprias refinarias, a unidade de Mataripe – privatizada em 2022 – pode se tornar inviável.

– A empresa pede a segregação contábil do E&P e refino da estatal – com monitoramento do Cade sobre receitas, custos e preços – e a publicação dos preços internos para o refino do 1º trimestre de 2023, que foram omitidos do balanço da estatal. Veja os detalhes.

HBIO no RS. A Petrobras licenciou a tecnologia de coprocessamento de óleos vegetais com petróleo para a Riograndense, refinaria que é sócia, com Ipiranga e Braskem (epbr).

Desmobilização no Amapá. A Petrobras informou nesta segunda (29/9) que iniciou, como previsto, a desmobilização da sonda e dos recursos destinados à campanha de perfuração no FZA-M-59, após a negativa do Ibama para o projeto em águas profundas da Bacia da Foz do Amazonas (epbr).

– A sonda da Ocyan segue para o Sudeste. Na Margem Equatorial, há o licenciamento para a campanha no Rio Grande do Norte, mas a Petrobras ainda mantém os planos de exploração dos blocos no Amapá.

Eólicas offshore. Governo do Rio Grande do Norte, EDF Renewables e Internacional Energias Renováveis (IER) assinaram nesta segunda (29) um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) para cooperação em projetos de geração de energia eólica offshore e produção de hidrogênio verde no estado (epbr)

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