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Petrobras adia novamente plataformas de Sergipe Águas Profundas
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Corte de verbas da Alemanha deve afetar hidrogênio do Brasil
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Financiamento é maior gargalo da transição energética, diz Raízen
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ONS prevê uma das piores médias de chuvas para os próximos meses
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A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (19/2), o adiamento por mais quatro meses do prazo de recebimento de propostas para afretamento de unidades de produção (FPSOs) para o projeto de Sergipe Águas Profundas (SEAP).
– É o terceiro adiamento da licitação, que foi lançada em abril de 2023 e previa a entrega das propostas em outubro daquele ano.
Há três anos, a estatal enfrenta dificuldades para contratação das plataformas para o empreendimento, que prevê dois FPSOs e um gasoduto.
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Um navio-plataforma terá capacidade de produzir 120 mil barris por dia (bpd) de óleo e 10 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural;
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O outro terá capacidade de 120 mil bpd de óleo e 12 milhões de m³/d de gás;
- O gasoduto terá 134 km e capacidade de 18 milhões de m³/d de gás natural.
Plano estratégico. Previsto inicialmente para 2027, o projeto SEAP foi adiado para 2028 na última revisão do plano estratégico da companhia. Já o gasoduto ficou para 2029.
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Caso mantenha o novo calendário da licitação, com o recebimento das propostas em 14 de junho, a empresa conseguirá seguir o planejamento;
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Em geral, um projeto do tipo leva três anos, da contratação ao primeiro óleo.
Pressão política. O governo de Sergipe e parlamentares do estado têm feito pressão para que o projeto seja mantido dentro do cronograma.
– Pouco antes da atualização do plano estratégico da Petrobras, o senador Laércio Oliveira (PP/SE) ameaçou acionar os órgãos de controle para avaliar o possível adiamento do projeto até 2031.
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A Petrobras tem negado sucessivamente qualquer plano de adiar o projeto e reforçado seu interesse em iniciar a operação dentro do prazo.
Petróleo sobe. O preço do petróleo fechou com pequena alta, nesta segunda-feira (19/2), que teve pouca liquidez por causa do feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos.
– O barril do Brent para abril fechou com leve alta de 0,11%, a US$ 83,56. O WTI não teve fechamento.
Ataques continuam. No Mar Vermelho, rebeldes houthis continuam a atacar navios cargueiros e já afetam 15% do petróleo cru transportado no mundo, segundo a Wood Mackenzie.
Petrobras perfura na Margem Equatorial. A estatal começou a perfurar o segundo poço na Bacia Potiguar, Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste, onde encontrou acumulação de óleo.
Petrobras aguarda leilão. A estatal está aguardando a regulamentação da eólica offshore e o primeiro leilão de áreas para começar a investir na atividade, disse Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética da petroleira, durante evento da Folha de S. Paulo.
- Para aprofundar: Cinco pautas de energia que (ainda) vão movimentar o Congresso em 2024.
– Tolmasquim lembrou que a capacidade eólica onshore atual, de 30 GW, pode aumentar 25 vezes com as áreas disponíveis no país. E a de solar, 100 vezes.
- O executivo já afirmou que a estatal quer 10% do mercado brasileiro de eólica e solar.
Opinião: Precisamos falar sobre o PL das eólicas offshore Seria de bom tom que o projeto 11.247/18 fosse debatido à exaustão, de forma clara e direta, ouvindo os consumidores de energia, escreve Fernando Teixeirense.
Diálogos da transição. O governo alemão aprovou o orçamento de 2024 com um corte de 60 bilhões de euros do Fundo para o Clima e a Transformação (KTF), o que deverá afetar o financiamento de projetos de hidrogênio no Brasil. Entenda
Embraer se junta à fundo de SAF. A fabricante brasileira de aeronaves se juntará ao United Airlines Ventures (UAV) Sustainable Flight Fund, um fundo de investimentos focado em expandir o fornecimento de combustíveis sustentáveis para aviação (SAF, na sigla em inglês) por meio do investimentos em startups.
Desmatamento e agro lideram emissões. O desmatamento é responsável por 38% do total de gases emitidos pelo Brasil, seguido pela agricultura (28,5%) e, só depois, pela energia, com 23,2% do total, o que coloca o país em uma situação diferente dos outros, mostra a Folha.
Financiamento é gargalo da transição. O presidente da Raízen afirmou que captar recursos no exterior para os projetos da empresa é o principal entrave para escalar a transição energética no Brasil, por conta da instabilidade regulatória e jurídica nacional.
Desindustrialização. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, disse que o preço alto da energia elétrica contribuiu para a desindustrialização do Brasil nos últimos anos e que o país deve enfrentar o problema dos subsídios embutidos nas tarifas.
Elétrico mais barato que a combustão. Os carros elétricos tendem a ficar mais baratos que os veículos a combustão, com o avanço da tecnologia, redução do preço das baterias e o aumento das exigências de eficiência energética, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Seca histórica. As chuvas que chegam às usinas hidrelétricas devem ficar entre a pior e a quinta pior média da história entre fevereiro e julho deste ano, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
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