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Aumento do ICMS deixa gasolina, diesel e GLP mais caros
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Gás natural fica mais barato após reajustes da Petrobras
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Carmo Energy quer quintuplicar produção de Carmópolis
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Petrobras pretende ter 10% do mercado de solar e eólica
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Os preços da gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP) sobem, nesta quinta-feira (1º/2), com o aumento das alíquotas do ICMS que começa a valer a partir deste mês de fevereiro.
- O imposto sobre a gasolina vai aumentar 15 centavos, de R$ 1,22 para R$ 1,37 por litro comercializado;
- O do diesel vai subir 12 centavos, de R$ 0,94 para R$ 1,06 por litro;
- No caso do gás de cozinha, o reajuste será de 16 centavos, de R$ 1,25 para R$ 1,41 por kg.
– Segundo o último levantamento de preços de combustíveis da ANP, a elevação do imposto terá o seguinte impacto sobre preço médio de revenda:
- Gasolina comum: de R$ 5,56 por litro para R$ 5,71/l
- Diesel: de R$ 5,83/l para R$ 5,95/l
- Diesel S10: de R$ 5,91/l para R$ 6,03/l
- GLP: de R$ 100,98/botijão para R$ 119,31/botijão
Compensação aos estados. A decisão de elevar o ICMS foi tomada pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) em outubro.
– A medida tem o objetivo de compensar os estados com R$ 27 bilhões pelas perdas de receita com as mudanças do ICMS feitas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A compensação foi determinada pela Lei Complementar 201/2023.
- Para aprofundar: Estados definem aumento no ICMS da gasolina, diesel e GLP
Gás natural fica mais barato. O preço do gás natural vendido pela Petrobras às distribuidoras estaduais deve cair a partir desta quinta-feira (1º/2) no primeiro reajuste trimestral que incorpora as novas condições comerciais estabelecidas pela estatal.
– A redução dos preços neste início de ano é um reflexo, em geral, da desvalorização do preço do petróleo no fim de 2023.
- Gas Energy estima que a queda será de 2,3%, na média, em reais por m³ (R$/m³) ou -2,8% em dólares por milhão de BTU.
- A Abrace, que representa os grandes consumidores de energia, por sua vez, estima uma redução da ordem de 1% nos preços da Petrobras a partir de fevereiro, em R$/m³.
– No Rio de Janeiro, a distribuidora Naturgy anunciou a redução de todas tarifas de gás natural. A maior queda foi de 4,86% no preço do gás natural veicular (GNV). Confira os reajustes dos outros segmentos.
Petróleo em queda. Os preços do petróleo caíram nesta quarta-feira (31), sem grandes novidades do lado da oferta e demanda.
– O barril de petróleo Brent cedeu 1,39%, para US$ 81,71. Já o WTI caiu 2,53%, para US$ 75,85 o barril.
Brasil amplia oferta. O diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), Fatih Birol, disse que Brasil, Estados Unidos, Canadá e Guiana poderão suprir o mercado global de petróleo, após a Arábia Saudita anunciar que desistiu de ampliar em 1 milhão de barris por dia sua produção.
– O executivo informou que a IEA prevê que o Brasil aumente sua participação na oferta global de petróleo de 3% para 4% até 2030, alcançando uma produção de 4,5 milhões de bpd.
O plano para Carmópolis. A Carmo Energy quer produzir 20 mil barris/dia de petróleo até 2032 nos campos do Polo Carmópolis, quase cinco vezes o volume de extração registrado quando assumiu as operações na Bacia de Sergipe, em dezembro de 2022.
– Também estão nos planos estudos para monetizar a produção de gás natural das concessões, informou o gerente regulatório da Carmo, Philipe Passos, em entrevista à agência epbr.
Substitutos na ANP. O presidente Lula oficializou a lista-tríplice de diretores-substitutos da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis.
– Decreto publicado nesta quarta-feira (31/1) respeitou as escolhas feitas internamente na agência e, com isso, Patrícia Baran (SIM), Bruno Caselli (SPG) e Mariana Cavadinha (SDP).
- Como previsto, Luiz Henrique Bispo, que assumiu com a saída de Cláudio Jorge, em dezembro, deixaria a diretoria de toda forma em razão do prazo do seu mandato como substituto.
- Os servidores que integram a lista tríplice poderão atuar como substitutos por até 180 dias ou até a posse do diretor que exercerá mandato fixo, mediante indicação e nomeação pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal.
Energy SumMIT 2024. A agência epbr fará uma cobertura especial do Energy SumMIT 2024, o maior evento sobre inovação e empreendedorismo em energia do mundo, que acontecerá entre os dias 17 e 19 de junho, no Rio de Janeiro.
– A cobertura é fruto de uma parceria, para produção de conteúdos, entre a agência epbr e a MIT Technology Review Brasil, braço de conteúdo do MIT norte-americano em nosso país.
- A epbr terá um estúdio dentro do evento e vai transmitir ao vivo no canal da agência no Youtube entrevistas com os principais executivos e autoridades do setor com discussões sobre os temas mais importantes para o mercado.
Diálogos da Transição. Durante sua visita ao Brasil, Fatih Birol, da IEA, sugeriu que o país coloque os biocombustíveis como “peça-chave” da transição energética global nas discussões sobre energia do G20, ao longo da sua presidência.
– “No consumo total de energia renovável, 52% é bioenergia, mas não tem o reconhecimento que merece. Minha sugestão para o Brasil é: façam da bioenergia uma peça-chave. O G20 deveria identificar e criar novos mercados para os biocombustíveis”, defendeu.
- A IEA estima que a demanda por biocombustíveis deve crescer cerca de 30% entre 2023 e 2028, puxada por diesel verde e etanol. Biodiesel e combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês) terão menor parcela.
Petrobras quer 5 GW renováveis. A estatal planeja conquistar 10% do mercado de geração eólica e solar centralizada do Brasil até 2028, segundo apresentação feita a investidores em Nova York, nesta terça-feira (31/1).
– O planejamento estratégico 2024-2028 da companhia prevê ter cerca de 5 GW de capacidade solar e eólica em operação ou construção.
- Para isso, a estatal prevê investir US$ 5,2 bilhões em energias renováveis ao longo do período.
Brasil banca energia do Paraguai. A estatal ENBPar, controladora da hidrelétrica de Itaipu, teve um prejuízo de quase R$ 10 bilhões com a usina porque pagou pela energia usada pelos paraguaios, mostram documentos oficiais obtidos pelo Valor.
– Segundo o jornal, os paraguaios se aproveitaram de uma brecha no contrato e compram menos energia elétrica do que estão consumindo. A diferença é bancada pelos consumidores brasileiros.
- A revelação chega em meio à discussão sobre a nova tarifa da hidrelétrica, após o Brasil quitar a dívida de construção.
Dinheiro para hidrogênio na Itália. A Comissão Europeia aprovou 550 milhões de euros para que a Itália apoie investimentos na utilização de hidrogênio renovável em processos industriais, em substituição aos combustíveis fósseis.
– A agência italiana de fomento ao comércio exterior avalia apoiar a compra de minerais críticos e hidrogênio do Brasil, afirmou a diretora do órgão, Michal Ron, em entrevista à agência epbr.
Dinheiro para inovação no Brasil. A Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep) lançou junto com o Ministério de Minas e Energia editais de financiamento de projetos de inovação para energias renováveis e bioeconomia (combustíveis sustentáveis).
– Serão oferecidos R$ 500 milhões em recursos não reembolsáveis para empresas de todos os portes.
- Acesse os editais para energias renováveis e para bioeconomia.
Racionamento na Colômbia. O fenômeno climático El Niño ameaça causar um racionamento de energia elétrica na Colômbia ao provocar a seca nos rios e reduzir a geração das hidrelétricas do país.
Paralisação no Ibama. A paralisação de servidores do núcleo de licenciamento ambiental do Ibama pode atrasar projetos de óleo e gás que estão em andamento, afirmou o Instituto Brasileiro do Petróleo.
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